Você já ouviu falar em DPS? No universo da prestação de serviços, muitos documentos são parte da rotina, mas a Declaração de Prestação de Serviços (DPS) ainda gera muitas dúvidas.
Esse documento tem um papel de grande importância para formalizar e detalhar um serviço prestado, funcionando como um excelente complemento para a Nota Fiscal de Serviço Eletrônica (NFSe). Com ele, é possível adicionar informações que, muitas vezes, não cabem no documento fiscal padrão.
Quer entender de vez o que é a DPS, qual sua relação com a NFSe e como emitir essa declaração? A gente te explica tudo nesta publicação!
Continue com a gente e tenha uma boa leitura!
O que é DPS na nota fiscal?
A DPS é a sigla para Declaração de Prestação de Serviço. Em resumo, é um documento que o prestador de serviço emite para o cliente (o tomador), descrevendo todos os detalhes do trabalho que foi realizado.
Um ponto interessante é que tanto empresas com CNPJ quanto prestadores de serviços autônomos podem emitir a DPS. Ela pode ser usada de duas formas principais: como um complemento à Nota Fiscal de Serviço Eletrônica ou como um documento que antecede a nota.
Geralmente, a DPS contém informações como:
- Identificação do prestador e do tomador do serviço;
- Descrição detalhada do serviço realizado;
- Valor, forma de pagamento e outras condições combinadas.
Para que serve a Declaração de Prestação de Serviço (DPS)?
A DPS formaliza as informações de um serviço, garantindo que tanto o prestador quanto o tomador estejam na mesma página. Sua relação com a NFSe é bem próxima, e ela pode ter dois objetivos principais.
Documento complementar a NFSe
O primeiro objetivo da DPS é complementar as informações da NFSe que o prestador emite. Nesse caso, a declaração pode incluir detalhes importantes sobre a execução do serviço, o resultado final e outras observações que não aparecem no documento fiscal.
Ela serve como um registro mais completo e uma forma adicional de formalizar o que foi feito, podendo ter anexos como o contrato de serviço, a ordem de serviço ou até relatórios técnicos.
Documento antecedente a NFSe
Além de complementar, a DPS pode ser um documento que antecede a emissão da NFSe.
Essa prática é muito útil para prestadores que não têm uma conexão estável com a internet no momento do serviço. Eles podem emitir a DPS manualmente ou por um software e, mais tarde, converter esse lote de declarações em notas fiscais.
Aqui, um ponto de atenção é indispensável: a DPS não tem a mesma validade jurídica que a nota fiscal. Por isso, a legislação municipal determina um prazo para que ela seja convertida na NFSe, que é o documento legalmente reconhecido.
Como funciona a Declaração de Prestação de Serviços?
Para ficar mais claro, vamos a um exemplo prático.
Imagine que a “Empresa A” foi contratada pela “Empresa B” para fazer a manutenção de 10 computadores. O valor combinado foi de R$10.000,00.
Ao finalizar o trabalho, a Empresa A emite a NFSe para que a Empresa B faça o pagamento. Junto com a nota, ela também envia uma DPS para detalhar tudo o que foi feito, incluindo informações sobre a garantia do serviço.
Veja um resumo de como as informações ficariam organizadas:
| Item | Descrição |
| Identificação das partes | Prestadora: Empresa A, inscrita no CNPJ <xxxxx>, sediada na <endereço>; Tomadora: Empresa B, inscrita no CNPJ <xxxxx>, sediada na <endereço> |
| Descrição do serviço | Manutenção de 10 computadores, em razão de “travamentos” evidenciados na utilização destes equipamentos pela tomadora. |
| Valor e forma de pagamento | R$ 10.000,00 pagos à vista. |
| Termos e condições | O serviço será realizado na sede da tomadora, sendo que estima-se 5 dias para realização do serviço. A Empresa A informa que o serviço prestado possui garantia de 30 dias, contados a partir da finalização do serviço contratado. |
| Informações adicionais | A prestadora esclarece que após a finalização do serviço, os computadores não apresentaram qualquer defeito e “travamentos”, sendo que os testes foram acompanhados por representante da empresa contratante. |
| Assinaturas | Identificação das partes e assinatura dos responsáveis. |
O que é “Informar série e número da DPS”?
Ao se deparar com a necessidade de converter uma DPS em uma NFSe, é comum que o sistema da prefeitura solicite que você preencha os campos “série e número da DPS”.
Essa informação é um mecanismo de controle. Ela serve para vincular a nota fiscal que está sendo gerada à declaração que a originou. Ao informar a série e o número, você garante a rastreabilidade da operação, provando que aquela NFSe específica substituiu uma DPS emitida anteriormente.
Isso é especialmente valioso para a gestão fiscal, pois mantém um histórico coeso e organizado das operações.
Como criar e usar uma DPS?
Assim como as notas fiscais, o contribuinte pode emitir a DPS de forma manual ou por meio de sistemas eletrônicos.
Se optar por um sistema eletrônico, é necessário que o software consiga se comunicar com o sistema da prefeitura, já que os dois documentos estão interligados. A boa notícia é que a padronização da NFSe Nacional tende a simplificar essa integração em todo o país.
Caso a emissão seja manual, é primordial que o prestador de serviço colete as assinaturas necessárias para dar autenticidade ao documento. Se for preciso que essa DPS tenha validade jurídica para outros fins, é possível autenticá-la em cartório.
Independentemente de ser física ou eletrônica, a DPS é um documento valoroso para:
- Comprovação do serviço: Funciona como um registro detalhado do que foi combinado e entregue;
- Registro contábil: Ajuda a dar base para a receita recebida pela sua empresa e para a despesa registrada pelo cliente;
- Transparência: Deixa todas as partes cientes do que foi acordado e dá publicidade a informações extras sobre o serviço;
- Base legal: Em caso de uma disputa judicial, o documento pode ser usado como prova para resolver a questão.
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Como vimos, a DPS é um documento essencial nas relações de prestação de serviço. Ela traz mais segurança e clareza para todos os envolvidos, permitindo detalhar qualquer informação que possa ter impactado o trabalho e seu resultado.
Entender a função de cada documento fiscal é o primeiro passo para uma gestão organizada. O segundo, e mais transformador, é contar com a tecnologia para automatizar e simplificar todo esse processo.
Gerenciar manualmente a DPS, a NFSe e outros documentos pode consumir um tempo valioso e abrir margem para erros. Mas não precisa ser assim. Com a Qive, você centraliza e automatiza a gestão dos seus documentos fiscais, garantindo mais eficiência, segurança e tranquilidade para focar no que realmente importa: o crescimento do seu negócio.
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